Dados científicos [1][2], provam que o tempo de posse de bola do jogador ao longo de uma partida é diminuto, chega a ser inferior a 1,5 min em todas as posições. Por ser diminuto, e independentemente da variação dos resultados de uma partida, é sempre decisivo.
Esta constatação leva a considerar que a posse de bola, associada aos principais fatores de jogo (passe, receção, finta, drible e remate), é um dos aspetos mais significativos e decisivos numa partida de futebol.
A posse de bola é indissociável dos fatores de jogo, estes são os elementos caracterizantes e distintivos do futebol, que o diferencia das restantes modalidades desportivas. Os mesmos, por razões intrínsecas à natureza do próprio jogo, necessitam de aperfeiçoamento constante, com vista à obtenção de resultados.
Quando um jogador entra na posse de bola, por breves momentos, todos os intervenientes no jogo estão dependentes da sua decisão. Para haver supremacia sobre o adversário, todos os jogadores precisão de atingir e manter, um nível de desenvolvimento, das suas capacidades técnico-táticas, num patamar elevado, tal como acontece com as suas capacidades físicas (força, velocidade, resistência, flexibilidade). Só assim conseguirão fazer a diferença quando confrontados com as adversidades e imprevisibilidade do jogo.
Por estas razões o treino é "um desafio à perfeição".
Referências:
[1] Christopher Carling is currently Sports Scientist at Olympique de Marseille and Paris St Germain
[2] Daniel Link1*, Martin Hoernig2